O Programa Revitaliza Rio das Velhas promoveu seu quinto seminário na manhã desta terça-feira, 30 de outubro. O evento aconteceu na sede do Sesi Senai e tratou sobre temas como a qualidade das águas do Rio das Velhas; a situação do sistema de coleta e tratamento de esgoto; boas práticas de gestão de efluentes e reuso da água; manejo correto de coleta, segregação e destinação final de resíduos; entre outros.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Geraldo Ramires, representou a Prefeitura e destacou a importância da união de forças para conseguir resultados. ‘É muito importante a iniciativa privada se mostrar mais interessada e participativa nas ações de recuperação da Bacia do Rio das Velhas. É sabido que Santa Luzia concentra 99% das pessoas e dos efluentes que são lançados no rio e temos feitos algumas ações em parceria com a Copasa e outras entidades, para que possamos dar continuidade à essa revitalização”, disse o secretário.
O seminário acontece de forma itinerante e reúne representantes de diversas instituições, além de empresários e sociedade civil. “Precisamos trazer para a sociedade local aquilo que foi discutido e está sendo implementado, com o apoio de diversos atores que têm o mesmo objetivo de somar esforços para a revitalização do Rio das Velhas”, pontuou o conselheiro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, Ricardo Galeno.
Durante o evento, o representante da Copasa, Rogério Sepúlvero, falou sobre a situação da coleta e tratamento do esgoto. “O revitaliza é uma conjunção de esforços para garantir estratégias e focar nas ações prioritárias para melhorar o Rio das Velhas em toda sua extensão. Ainda são necessários muitos investimentos no sistema de coleta e tratamento de esgoto, até conseguirmos atender 100% da demanda, mas nosso maior desafio atualmente é ampliar a adesão da população à rede de esgoto”, pontuou. Sepúlvero.
Em se tratando da qualidade das águas, pequenas ações podem fazer toda diferença. “A água é um bem renovável, mas precisamos estar sempre atentos. Hoje já começamos a sentir uma grande escassez e se não tivermos medidas que posam melhorar o uso e otimizar o processo, uma hora podemos ficar sem”, destacou Mychelle Sarah, representante da empresa BMA Ambiental, que palestrou sobre boas práticas no uso da água.
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