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Prefeito Delegado Christiano Xavier se reúne com equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Luzia para avaliar uso do tratamento precoce para covid-19

23 de março de 2021

Considerando as opiniões divergentes que, por todo o país, se manifestam contra e a favor do uso de medicamentos como a ivermectina, a azitromicinae, hidroxicloroquina e outros conforme o caso, todos para enfrentamento da covid-19 e pela ausência de um parecer científico definitivo sobre a questão, e por outro lado, casos e relatos favoráveis de Autoridades Médicas e pacientes, nas últimas semanas, a Secretaria de Saúde tem feito uma análise dos atendimentos e receitas feitas pelos médicos que atendem nos Postos de Saúde e UPAS do município. Após essa análise,  detectaram que não há uma homogeneidade nos tratamentos que naturalmente, variam também conforme o caso e sintomas. Segundo o apurado, cerca de 70% dos médicos, conforme o caso e consulta ao paciente,  receitaram medicamentos tidos como tratamento precoce.

A Prefeitura sempre defendeu e preza pela autonomia médico/paciente na prescrição ou não destes remédios nas unidades de saúde do município, e informa que todos eles estão disponíveis na rede, caso receitados pelo médico.

Está em elaboração uma resolução que visa fortalecer o respeito que deve existir na relação médico/paciente, partindo do pressuposto de que somente o profissional de saúde pode avaliar o que é melhor para cada caso real em que avalia. Santa Luzia tem a menor taxa de mortalidade no combate à covid-19 dentre as cidades da Região Metropolitana. Na cidade, a proporção de médicos que optam por receitar os medicamentos do tratamento precoce chega a 70% e um estudo foi pedido hoje pelo Prefeito aos Diretores do Hospital São João de Deus para verificar de forma mais próxima o eventual uso de medicamentos pelos pacientes em internação no Hospital São João de Deus.

“É importante que todos saibam que, seja qual for a decisão do médico, nosso sistema de saúde conta com estoque suficiente de todos os remédios necessários para pronta intervenção”, disse o prefeito. Christiano Xavier se referia, além dos três medicamentos já citados, também a outros que são com frequência receitados, como prednisona (dentre outros corticóides), loratadina, ibuprofeno, dipirona, paracetamol e vitamina D. Em Santa Luzia, todos os casos de pacientes notificados com COVID são monitorados duas vezes por dia pelos profissionais da Atenção Primária, e os mais severos são encaminhados às Unidades Básicas de Saúde ou às Unidades de Pronto Atendimento.

O Prefeito alerta para que os pacientes sigam as prescrições médicas e que caso não concorde com qualquer diagnóstico ou receita pode procurar outro profissional na rede de saúde para ter uma outra opinião, mas que é essencial que a população siga mantendo os cuidados básicos, como isolamento, distanciamento social, uso de máscara, uso de álcool a 70% e, sobretudo, a vacinação. As UBSs da cidade estão abertas das 7h às 19h e é a elas que devem se dirigir as pessoas que desconfiarem que podem estar infectadas pelo coronavírus. Não se deve procurar o Pronto Atendimento (UPAs) aos primeiros sintomas.

Participaram da reunião, também, o vice-prefeito, Pastor Sérgio; a secretária municipal da Saúde, Nádia Cristina Dias Duarte Tomé; o médico-regulador da secretaria, Dr. Weverson Pedro Lima de Oliveira; o médico referência técnica da Atenção Primária, Dr. Rafael Eduardo Salazar e os diretores do Hospital São João de Deus Dr. Paulo de Tarso Auais (técnico) e Dr. Celso Frederico (geral).