O luziense Arthur Henrique de 32 anos tem sido destaque nas competições em que participa na modalidade triatlhon. No final do mês de maio, o atleta, que concilia sua rotina de treinos à profissão de terapeuta ocupacional e estudante de educação física, se destacou na Ironman, uma competição disputada a nível mundial.
Arthur foi o único representante de Santa Luzia, finalizando a prova em 9 horas e 51 minutos. Apenas cerca de 10% dos participantes conseguiram fazer a prova abaixo de 10 horas, que é um marco para a categoria. Para completar a prova e conquistar a tão sonhada medalha e o título de Ironman, o participante tem no máximo 17 horas para realizar todo o circuito.
Nesta prova, aproximadamente 2500 pessoas de 34 países diferentes se inscreveram, incluindo atletas profissionais. O triathlon é um esporte que é constituído por três modalidades: natação, ciclismo e corrida. As distâncias a serem percorridas variam e as mais conhecidas são as distâncias Sprint (750 metros de natação, 20km de bicicleta e 5km de corrida); Distância Olímpica (é a única que faz parte dos jogos olímpicos – 1500 metros de natação, 40km de bike e 10km correndo); e as longas distâncias, que são a meio/half distance (1900 metros nadando, 90km pedalando e 21km correndo) e a distância Full ou distância Ironman que consiste em 3.800 metros nadando, 180,2k pedalando e uma maratona, 42,2km correndo).
Arthur pratica o triathlon há cerca de três anos. Para ele o esporte é capaz de melhorar o estilo de vida, além de ser fator determinante para inspirar outras pessoas. “Costumo falar que o triathlon é muito mais que uma modalidade esportiva, ela é um estilo de vida. A rotina de treinos, alimentação e sono, integram totalmente a vida das pessoas ao nosso redor. Para preparação do Ironman a minha dedicação de tempo semanal girou em torno de 15 a 25 horas de treinamento, com 2 a 3 sessões de treinos diários contendo natação, bike, corrida, mobilidade e fortalecimento”, explicou.
Mesmo sem patrocínio e incentivos esportivos, o jovem atleta luziense segue firme fazendo o que ele gosta, sempre conciliando à prática esportiva às atividades do dia a dia. “Sou Terapeuta Ocupacional de formação e trabalho na área fazendo atendimentos domiciliares. Fiquei muito feliz com minha participação no Ironman, e o que me deixa mais feliz é poder incentivar o outro. Muitas pessoas me mandam mensagens pedindo orientação, e até mesmo outras que já começaram a praticar algumas destas atividades por se motivarem me vendo. Acho que este legado que é o mais importante. Pretendo fazer muitas outras provas e também conseguir movimentar as pessoas para ingressarem em alguma atividade física. Nosso corpo pede movimento”, finalizou.