Equipes de ACEs – Agentes de Combate a Endemias estiveram na manhã da sexta-feira (3) no bairro esplanada realizando uma borrifação preventiva contra o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, na área externa das residências de alguns quarteirões. A ação foi motivada por um caso de contaminação verificado recentemente no quarteirão situado entre as ruas 21 de abril, 12 de outubro, 7 de setembro e Av. Álvares Cabral. Foram borrifados os quintais de casas situadas num raio de 150m deste ponto.
Para a tarefa, foi necessário o trabalho de 15 ACEs, munidos de 5 bombas aspersoras portáteis e 4 veículos, dois deles, uma van e uma camionete, cedidos pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A operação, denominada cerco/bloqueio (e mais conhecida por “fumacê”) utiliza o inseticida Cielo ULV (imilacoprido 3,00% + praletrina 0,75%) e visa evitar que o mosquito se espalhe pela região e provoque novos casos de contaminação.
A iniciativa é essencial para a contenção da doença. “Só este ano, já tivemos três casos de chicungunya”, disse o supervisor de borrifação da Secretaria Municipal de Saúde, Nicolau Tolentino Neto. Os casos foram dois no bairro Dona Rosarinha e um no Belo Vale. “Temos um vizinho que está internado, com dengue hemorrágica, e eu sempre sou picada por algum mosquito”, disse Sonia Regina Paiva Gonzaga, uma das moradoras do Esplanada que teve o quintal de sua casa desinsetizado.
O procedimento é seguro para animais, desde que antes da aspersão sejam retirados do recinto os recipientes de água e ração. Também é necessário que após a borrifação a casa seja fechada e a família, com seus animais, permaneça dentro por cerca de uma hora. O inseticida se dissipa no ar após 40min da aplicação, tem ação residual e é inofensivo para os vegetais. “É aconselhável também que seja recolhida a roupa estendida nos varais”, recomenda a supervisora de campo de controle de zoonoses, Gisele Maria Alves Pena.
Além desse serviço emergencial, a Prefeitura também realiza, de dois em dois meses em cada local, uma ação preventiva de vistoria dos quintais para eliminar os focos de proliferação, objetos que contenham água estagnada, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de frascos e de garrafas. A população tem participação imprescindível na prevenção das arboviroses, através de ações simples mas muito eficazes, como manter limpos o quintal e as calhas, as caixas d’água tampadas, as piscinas com cloro, os pneus cobertos e sem acúmulo de água, pratinhos de planta com areia e bebedouros de animais sempre limpos. São estratégias simples que fazem a diferença. Faça sua parte, colabore!
