Na manhã desta quarta-feira (4), foi lançado no Teatro Municipal Antônio Roberto de Almeida, o livro com produções dos alunos da Escola Municipal Etelvino de Souza Lima, que participou do Projeto de Educação Patrimonial Luzias – uma parceria entre a Prefeitura, por meio das secretarias Municipais de Educação e de Cultura e Turismo e do Ministério Público. Além do livro, ainda foi lançada uma cartilha feita pelos professores da instituição que estiveram envolvidos com o projeto e entregue aos alunos a carteirinha de guardiões do patrimônio do bairro Córrego das Calçadas. As ações encerram as atividades em 2019.
O objetivo do projeto, que foi desenvolvido ao longo do ano é valorizar a história do município de Santa Luzia, em especial, da Revolução Liberal de 1842, que teve sua batalha final em terras luzienses. A escolha da instituição de ensino foi justamente para destacar essa história, já que a maioria dos alunos mora nas proximidades do monumento histórico erguido em homenagem ao evento e por estarem na região onde a batalha foi deflagrada. Participaram alunos do 6º ao 9º anos.
“Esse projeto mudou muito a maneira de pensar e enxergar o bairro e o patrimônio existente ali. Tenho conversado com os alunos sobre a importância deles se conscientizarem para cuidar e preservar o que temos no bairro”, disse a diretora da escola Maria Aparecida Dias.
Em seu discurso, o Secretário Municipal de Educação, Ermelindo Martins Caetano destacou a importância dos alunos para o projeto e as próximas ações da pasta. “Nesta sexta-feira [6] teremos a indicação para a direção das escolas e este ano também vamos entregar kit’s escolares, feitos de forma adequada às necessidades dos alunos”, disse. “Esse é um projeto com frutos maravilhosos, feito com o comprometimento dos alunos e a dedicação de nossos profissionais. Temos ainda grandes trabalhos sendo desenvolvidos e não mediremos esforços para isso”, destacou o prefeito Christiano Xavier.
Os alunos Ana Luiza Pereira, de 13 anos e o aluno Willian Alves dos Reis, de 15 participaram do projeto e tiveram suas redações publicadas no livro. Para eles, a experiência foi valiosa. “Foi muito legal, interessante e divertido. Uma maneira da gente aprender a história do Muro de Pedras e da Batalha de Santa Luzia”, disse Ana Luiza. “Foi muito bacana o aprendizado que tivemos. Foi um belo trabalho”, completou o jovem aluno Willian.
Agora, a proposta é que em 2020 a história da Revolução Liberal de 1842 faça parte do currículo dos alunos do ensino fundamental II e o projeto seja estendido às outras escolas do município, sempre destacando o patrimônio histórico e cultural presente na região de cada instituição de ensino.
