Na tarde da segunda-feira (25), cerca de cinquenta profissionais entre médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de básicas de saúde e unidades de urgência e emergência de Santa Luzia, participaram de uma capacitação sobre o vírus Monkeypox, causador da doença popularmente conhecida como Varíola dos Macacos.
A capacitação foi ministrada pelo médico infectologista da rede municipal, Dr. João Gentilini, e pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município que apresentaram para os profissionais os protocolos do serviço público, bem como informações sobre os meios de transmissão, os critérios para considerar um caso suspeito e as orientações para coleta de material para análise.
Além das orientações, foi passado para os profissionais o fluxograma municipal – que são as recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde para a realidade do município. No fluxograma está toda linha de cuidados que o paciente terá, desde seu acolhimento nas unidades até a transferência para uma unidade referência, se for o caso. Nos últimos dias, foram confirmados 3 casos da doença em Santa Luzia.
De acordo com a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica do município, Emanoela Cotrim, a capacitação teve como objetivo debater a atuação dos profissionais mediante o surgimento de casos e os fluxos de atendimentos no município de Santa Luzia. “A Secretaria Municipal de Saúde está preparada para atender a população em casos suspeitos e confirmados de contaminação do vírus Monkeypox. Já temos definido o protocolo de atendimento, os critérios e locais para realização de exame laboratorial e como se dará o monitoramento dos pacientes. Em caso de sinais e sintomas da Monkeypox o munícipe deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima para atendimento”, explica a coordenadora.
O que é Monkeypox
A Monkeypox é uma doença zoonótica viral causada pelo vírus Monkeypox. Popularmente conhecida como Varíola dos Macacos, a transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.
É importante enfatizar que apesar do nome, os macacos não são hospedeiros do vírus. Por isso, a população pode ficar tranquila em relação aos animais. Mas deve se manter as medidas de prevenção como não compartilhar roupas de cama ou toalhas com pessoas doentes e que apresentem sintomas da varíola dos macacos, evitar contato próximo com pessoas infectadas, usar luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa. Além disso, outras medidas são importantes na prevenção de contaminação do vírus Monkeypox como higienizar bem as mãos, manter as superfícies limpas, usar máscara de proteção facial, evitar aglomerações e o contato com materiais contaminados.
