Santa Luzia comemorou nesta sexta-feira (18), os 181 anos do fim da Revolução Liberal de 1842 e sua última batalha realizada em terras luzienses no dia 20 de agosto daquele ano. Evento de grande relevância para a cidade, a cerimônia cívico-militar, entre outras atividades, marca a entrega da medalha “Láurea Cruz do Combate de Santa Luzia” a três personalidades que contribuem com a conservação da identidade cultural do município. Neste ano, os homenageados do evento foram o deputado estadual e ex-prefeito de Santa Luzia, Christiano Xavier; o advogado e ex-presidente da OAB Santa Luzia, Francisco Massara Gabrich e o quitandeiro da comunidade de Taquaraçu de Baixo, Benvindo Pinto Filho (Bino).
As comemorações foram iniciadas no sítio histórico Recanto dos Bravos (Muro de Pedras), onde foi colocada uma coroa de flores no marco centenário em homenagem àqueles que lutaram durante a batalha de Santa Luzia. Em seguida, as autoridades seguiram para a Rua Direita, onde a solenidade pôde ser acompanhada por toda população. Dentre as atrações estiveram ainda o desfile da tropa do Comando da 4ª Região Militar, apresentação da banda musical do Comando da 4ª Região Militar e a exposição de materiais do acervo do Comando da 4ª Região Militar.
O prefeito Pastor Sérgio esteve presente no evento e falou sobre a importância desse dia na construção da história do país. O Coronel Marcus Bastos Lopes, Chefe do Estado-Maior foi quem representou o General Paulo Alípio Branco Valença, Comandante da 4ª Região Militar. Também estiveram presentes autoridades civis e militares do município.
“Estou muito honrado. Essa é uma medalha muito importante, vou guardar em um lugar de destaque no meu gabinete de deputado para eu sempre olhar para ela e ficar cada vez mais motivado a trabalhar muito por Santa Luzia, por toda região e por toda Minas Gerais”, disse o deputado Christiano Xavier. “Estou muito, muito feliz de estar recebendo essa homenagem. É o reconhecimento do trabalho que foi feito durante esses 15 anos que eu estive na OAB”, comemorou Francisco Gabrich. Senhor Bino concordou: “Estou muito alegre e satisfeito de terem lembrando da gente, lá naquele cantinho na zona rural”, disse o quitandeiro que há cerca de 30 anos pratica o ofício e já teve seus doces levados para outros estados e até mesmo países.