Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 foi o tema deste ano do “Projeto Era Uma Vez”, iniciativa pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, destinada a todos os alunos da rede municipal de ensino. Nesta sexta-feira (11), aconteceu o lançamento da exposição virtual “100 anos de literatura e arte após a semana de 22: valorização da identidade e da cultura brasileira”, reunindo fotos de todo trabalho desenvolvido ao longo do ano, nas 34 escolas e umeis.
A exposição é a culminância do trabalho. Durante o evento de lançamento, o Secretário Municipal de Educação, Ocimar do Carmo, destacou a diversidade do nosso país e as riquezas culturais existentes em cada região brasileira, material suficiente para trabalhar com os alunos. “Todos os profissionais que desenvolvem o trabalho dentro das escolas estão de parabéns e devem ser reconhecidos pela Educação em Santa Luzia”, destacou. E a eficiência desses profissionais, unido ao tema desafiador, despertou verdadeiros dons artísticos nos alunos. “A Semana de Arte Moderna é um marco na nossa cultura. E a pintura, a leitura e a arte estão diretamente ligadas ao aprendizado”, frisou a Superintendente de Ação Pedagógica, Cleusa Santos.
Julia Emanuele Silva é aluna do 9º ano da Escola Municipal Dulce Viana de Assis Moreira. Amante da leitura e da escrita, ela aprovou a experiência. “Com o trabalho aprendi a conviver mais com as pessoas, a desenvolver melhor meu texto e minha leitura. Adorei fazer esse trabalho e faria várias outras vezes”, disse. Ao lado dos colegas de escola, Julia apresentou o Sarau Travessia, que contou com apresentações musicais e leitura de poesias escritas pelos próprios alunos.
Quem também ficou feliz em participar do projeto foi Fabiana Faustino de Jesus. Aluna da EJA (Educação para Jovens e Adultos), da Escola Municipal Ana Zélia de Morais Lara, Fabiana trabalhou com os colegas a escritora Carolina Maria de Jesus. “A história da autora nos motiva e correr atrás dos nossos objetivos. Quando comecei os estudos fiquei muito curiosa de como tudo tinha acontecido. Ela é uma prova de que uma catadora, como ela era, pode ter um futuro melhor”, disse encantada.
Foram várias histórias contadas, pinturas feitas e trabalhos apresentados. Após dois anos de pandemia, com o projeto incerto, o retorno trouxe um frescor para todos. Os trabalhos foram desenvolvidos nas escolas, envolvendo alunos desde a educação infantil até o fundamental II e toda equipe de profissionais.