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Jornada do Patrimônio 2021 – Guarda Congo do Divino Espírito Santo de Nossa Senhora de Rosário de Pinhões

28 de setembro de 2021

No dia 27 de setembro de 2021, a equipe da Secretaria de Cultura e Turismo de Santa Luzia esteve na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Pinhões, para mais um passo da 8ª Jornada do Patrimônio de Minas Gerais.  Desta vez conversamos com a Guarda de Congo Divino Espírito Santo, devotos à Nossa Senhora do Rosário. Estavam presentes 5 membros do grupo, entre os quais o capitão-regente Marlon Juvenil de Lima, e a Rainha Conga, Simone Maria Teles, que contaram a nós um pouco da história, simbologias e desafios presentes à tradição da Guarda de Congo Divino Espírito Santo. Fundada em 08 de junho de 2014, intencionava introduzir as mulheres da comunidade nos festejos, não somente nos bastidores da cozinha ou na representação da rainha, mas na composição, na organização da festa e do calendário ritualístico. Visto que muitas mulheres cresceram vendo seus pais, irmãos, tios e maridos à frente da Guarda de Nossa Senhora do Rosário, a mais antiga de Pinhões, surgiu-lhes o interesse de participar da mesma forma.

A nova Guarda é enraizada nas tradições locais, e estabeleceu uma continuidade com os fundadores que deixaram legado à Guarda tradicional de Nossa Senhora do Rosário:  o rei e a rainha conga escolhidos são filhos do Seu Onofre, que dedicou a vida a ser um Mestre acompanhando a Guarda mais antiga de Pinhões. Quando os membros do novo grupo olham para a coroa que os filhos do seu Onofre portam, lembram dos antepassados que passaram e deixaram esse legado à comunidade.

Marlon ainda frisou que existe uma diferença entre o congado e o reinado. No caso da Guarda de Congo Divino Espírito Santo, constituem já um reinado, posto a hierarquia bem estabelecida que rege o grupo. Relatou também que o grande desejo dos membros dessa Guarda é regularizar a entidade como uma associação, passível de receber o registro, o reconhecimento e o fomento necessário à sua continuidade.

Finalizaram então dizendo de como sobreviveram em suas tradições em meio à pandemia, que afastou pessoas, e interrompeu festejos: a fé foi o que os uniu. O máximo que puderam fazer juntos, faziam. Resumiam os rituais ao ponto de não envolverem aglomeração, mas ainda sentem falta no seu dia-a-dia desse elemento festivo, e do cumprimento chave de sua identidade: o abraço.


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