Na noite desta terça-feira (24), a Prefeitura realizou a aula inaugural referente à execução de oficinas com adolescentes que estão em cumprimento de medidas socioeducativas e adolescentes atendidos pelos serviços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS).
O evento aconteceu no auditório da unidade integrada Sesi Senai e contou com a presença do Vice-Prefeito Pastor Sérgio, do Secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania, Wander Carvalho Júnior e profissionais da pasta. A oficina, com duração de três meses, será sobre o Teatro e a Estética do Oprimido e será ministrada pelo artista Dimir Viana.
Segundo a Coordenadora da Proteção Social Especial, Andreza Santos Duarte, o objetivo das oficinas é contribuir com adolescentes no processo de transição para a vida adulta. “Pensamos em criar um projeto que pudesse atender os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e aqueles atendidos pelo serviço de convivência e fortalecimento de vínculos”, explica.
O projeto foi aprovado no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e será promovido com recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA). “É um projeto que acreditamos muito e torcemos para dar certo porque precisamos investir nas crianças e adolescentes do nosso município. Pela animação do pessoal aqui, tenho convicção de que tudo dará certo. Nossa gestão tem trabalhado muito para alavancar o social da nossa cidade”, enfatizou o Secretário.
“Todos que vieram aqui, estão à convite. Isso já nos mostra o interesse de vocês. Espero que esse projeto, sendo piloto, possa ser ampliado e que contribua para que possam conquistar o espaço de vocês”, disse o Vice-Prefeito Pastor Sérgio.
Durante a noite, Dimir Viana já demonstrava como seria o clima durante o trabalho em grupo. Em clima de muita descontração, foram realizadas dinâmicas que chamaram atenção de adolescentes e adultos presentes no local.
O Teatro do Oprimido, prática que será utilizada na oficina, é aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e praticado no mundo inteiro. “Nossa estrutura é de valorização da pessoa e abarca, além do teatro, dança poesia, música, entre outras atividades”, finaliza o oficineiro.