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Profissionais da saúde recebem capacitação para diagnosticar e tratar a sífilis

29 de agosto de 2018

Médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde participaram, na tarde desta terça-feira (28), no auditório do conselho municipal de saúde, de uma capacitação sobre prevenção e tratamento da Sífilis, doença sexualmente transmissível, que está preocupando as autoridades da Rede Pública devido ao grande número e aumento de casos em todo o País.

 

A capacitação faz parte do início de várias ações que acontecerão em Santa Luzia, em demanda do Projeto “sífilis não”, do Ministério da saúde, que tem o objetivo de reduzir o número de casos da doença em todo o Brasil. “Temos uma grande missão de fazer um trabalho em todo o município, para que possamos acabar de vez com essa doença que é silenciosa e que alcança altos patamares em nossa população, inclusive com morte de muitas crianças”, disse a palestrante e apoiadora do Projeto “sífilis não”, Rita Ana da Silva Lima.
O encontro teve como objetivos principais: reduzir a sífilis adquirida, a sífilis em gestantes e a sífilis congênita, além de normatizar o manejo clínico incluindo abordagem diagnóstica.

De acordo com o setor de vigilância epidemiológica, o número de casos de sífilis tem crescido em Santa Luzia nos últimos meses. Por isso, a importância da realização da capacitação para os profissionais. “A taxa de incidência da doença é alta no município e hoje vamos fazer um diagnóstico para traçarmos um plano de ação para nosso município”, enfatizou a coordenadora da vigilância epidemiológica, Emanoela Cotrim.
Para a médica infectologista Carolina Lins, a melhor maneira de evitar a doença ainda é a prevenção. “O uso do preservativo é a melhor maneira de se prevenir. É importante também que as pessoas façam o teste rápido, onde o resultado sai na hora. As unidades de saúde estão preparadas para receber os pacientes e, caso o resultado aponte algum tipo de alteração, a pessoa já é encaminhada para uma consulta”, afirmou.

A doença
A sífilis é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) silenciosa e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. A sífilis também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto.
Os primeiros sinais da doença surgem cerca de duas a três semanas após o contágio, com o aparecimento de feridas indolores no local da infecção. A segunda fase da doença pode vir acompanhada de dores musculares, febre, dor de garganta e dificuldade para engolir.
Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um médico especialista. O tratamento da doença geralmente é feito à base de penicilina e, uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer (a não ser em caso de um novo contato com um parceiro contaminado).
O melhor remédio é a prevenção. Faça o uso de preservativos.

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